quinta-feira, 28 de maio de 2015

COMUNIDADE EDUCACIONAL DAS TREVAS

"Atravessamos o antigo e triste pátio de treinamento físico, agora transformado em belíssimo jardim, rodeado por mesas e bancos coloridos que serviam aos jovens estudantes para diversas atividades de lazer. Adentramos o edifício que era utilizado para o estudo da Doutrina dos Espíritos, antes e também agora, com novos e salutares direcionamentos no entendimento dos conceitos básicos da vida eterna. Ineque nos convidou a adentrar sala de aula, na qual um grupo de estudantes escutava amável mestra em suas considerações sobre o Capitulo I do Livro III de O Livro dos Espíritos, As Leis Morais. Observei a assistência atenta e, admirado, reconheci, entre os alunos, Tibério.
Ele levantou os olhos e sorriu levemente em minha direção. Com amabilidade, acenou discretamente com a cabeça, e escutei sua voz em minha mente: "Obrigado, amigo Vinicius. Obrigado por não desistir de sua nova maneira de sentir o mundo e seus acontecimentos. Obrigado por ter me agradecido quando pensei estar torturando o amigo com um passado de dor e de desequilíbrio. Foi nesse momento que consegui sentir sutilmente o mundo que tantos tentaram me mostrar."
 Trecho do livro "Comunidade Educacional das Trevas", capitulo 33, A Tormenta que Passou.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

DEPOIMENTO SOBRE: QUAL A SOLUÇÃO PARA TRAZER PAZ ÀS ESCOLAS?

Meu nome é Dirce, e acredito que precisamos fazer algo com urgência, afinal só vemos violência e mais violência, nossos jovens estão perdidos pela vida, sinto que não sabem nem mesmo que tem direitos e deveres como cidadãos. Passei minha vida trabalhando em escolas públicas, hoje estou aposentada, mas durante o período que trabalhei, consegui enxergar a decadência no processo educativo deste país. Fala-se muito em números de alunos, mas não percebo urgência em manter a qualidade. Precisamos de um governo forte, honesto e comprometido com o povo, caso contrários seremos tragados pela ignorância e pelas drogas.
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  1. Dirce, obrigada pelo seu depoimento e sugetão, é muito importante a participação do povo no processo de evolução pelo qual estamos passando. Deus a abençoe!

OUTRO COMENTÁRIO SOBRE: QUAL A SOLUÇÃO PARA TRAZER PAZ ÀS ESCOLAS?

não sei responder, mas também estou assustado, tenho problemas com meus filhos e não consigo controlar. eles fazem o que querem, minha esposa está até doente. vou ler o livro, mais uma tentativa, já tentamos até psicologos.
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  1. Não termos respostas não é ruim, o importante é pensarmos sobre o assunto e buscar soluções. Apenas seja paciente com seus filhos, firme em suas propostas de melhoria para a família e que sua ação seja amorosa e ética. Abs amorosos para todos vocês.

COMENTÁRIOS SOBRE: QUAL A SOLUÇÃO PARA TRAZER PAZ ÀS ESCOLAS?

Li o livro "Comunidade Educacional das Trevas" há uns 2 anos, e o recomendo sempre quando percebo que as pessoas precisam entender melhor o que passa nas salas de aula. A violência entre os jovens é aterradora, percebo um descaso grande dos pais, que pensam apenas em suprir necessidades materiais, do governo que apenas reforça esse desequilíbrio social, mantendo o povo sob rédeas curtas (pseudos programas sociais e educação de péssima qualidade). Só vejo uma solução, uma reforma social e educacional séria e constante.
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  1. Obrigada por sua contribuição. Devemos estar atentos e ser ativos, afinal, somente, dessa forma conseguiremos modificar este caos social. Abs amorosos.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

ESCOLHAS

Estava aqui pensando sobre a natureza humana, que se manifesta de várias formas, dependendo do momento que vivemos: às vezes mansos e pacíficos, outras arrelientos e inconformados, e outras tantas passivos e tristes; isso faz parte de nossas experiências no dia a dia, mas convivemos com pessoas que estão sempre num estado emocional característico de sua capacidade de compreensão diante de qualquer circunstância de vida, e isto pode nos tornar feliz ou infeliz.
Viver diante de uma passividade doentia é algo que nos faz perder a própria identidade, por maior que seja o leão que nos deprime, a capacidade de torná-lo do tamanho que deve ter, depende, exclusivamente, de nossa postura diante dele. Há anos presencio a relação doentia entre duas pessoas, que ora se amam com selvageria, e não estou falando de sexo, estou falando de amor, comportamento, reações absurdamente intensas, e em determinado momento, um ou o outro cede, miseravelmente, aos quereres insanos do outro; até o momento que o papel de coitado, vítima infeliz o sufoca, e ele reage de forma agressiva, culpando e apontando o dedo para informar ao mundo que existe um verdugo culpado de suas dores.
Mas... temos algumas experiências pregressas que nos abrem novos horizontes de entendimento, se eu aceitar que essa vida é única e limitada a esse momento, ficarei presa a esses conceitos finalizadores da esperança; mas, se acreditar que vivenciei outros momentos em outras experiências, poderei entender que trago um cabedal de sentimentos, emoções e momentos, que tiveram várias nuances de felicidade e infelicidade, marcando nossas mentes com traumas, que não lembramos, mas ainda vivenciamos, e nos limitam agora, aqui, nesse instante.
Junto com essas experiências trazemos companheiros antigos, também traumatizados e necessitados de um acerto final, para que possam viver de maneira mais lúcida, e, como consequência direta, mais livre e com maior compreensão do passado que nos acorrenta a dor imorredoura.
Quando entendemos que nossas vidas vão além desta encarnação, também nos responsabilizaremos pelo passado distante, e trataremos com lucidez e clareza as nossas limitações e saberemos que aqueles companheiros, que no momento doloroso da ignorância da bondade, são instrumentos de libertação para o futuro esclarecedor.
Nesta encarnação abençoada que vivo, pude presenciar em minhas lides espíritas o milagre que Deus nos permite realizar, que se origina na crença sobre a capacidade que temos de trabalhar nossas dores e limitações através do exercício de autoconhecimento.
Para mim, esse conhecimento, está baseado nas palavras do Mestre Jesus: - Sois deuses e podeis fazer muito mais do que eu faço.
Como também na bondade latente, na fraternidade amorosa e na tolerância necessária que devemos alimentar em nossos corações.
Quando definimos que queremos “ser” espíritos melhores, não ficamos mais a mercê de rompantes emocionais e comportamentais, como também entendemos que o próximo está ali, como nós mesmos, fazendo o melhor que pode naquele momento, então a influência do meio deixa de ser tão aterradora para o nosso entendimento.
Duas naturezas que se encontram em nós mesmos: a luz que vem de nossa origem divina ou as trevas que nos envolvem, e tantas e tantas vezes nos parece mais atraente que a própria liberdade, no meu entender essa é a escolha que devemos fazer a cada instante de nossas vidas.
Deus os abençoe nessa caminhada amorosa,

Eliane Macarini -

Escritora Espírita

quarta-feira, 13 de maio de 2015

QUAL A SOLUÇÃO PARA TRAZER PAZ ÀS ESCOLAS?

Há alguns minutos recebi um telefonema, era uma professora da rede pública, terminara de ler o livro "Comunidade Educacional das Trevas", disse que sentiu certo alívio ao ler o conteúdo, pois muito do andava assustando-a, ficara explicado.
Porém, hoje, no período da amanhã, um aluno, menino de nove anos, bastante arredio e que demonstrava muita raiva, acabou brigando com outro da mesma sala de aula, os garotos foram separados e depois encaminhados à diretora da escola. Apesar da conversa conciliadora e da boa vontade dos funcionários, esse garoto não se acalmava, jurando que se vingaria do colega.
Perto do horário da saída, pediu para ir ao banheiro, demorou um pouco mais do que o normal, mas voltou à sala de aula. A professora, que me ligou, falou que achou estranha a postura do menino e se aproximou do mesmo, percebeu que ele escondia algo preso ao cós da calça e debaixo da blusa de frio, ela o pressionou e por fim o menino entregou a ela uma faca, que havia pego na cozinha da escola.
Bastante assustada, encaminhou o garoto à direção, depois de tomar a posse da "arma", então questionou o que deveria fazer nesse caso, além da ação prática imediata.
Esse é um assunto sério, muito sério e que anda se repetindo nas escolas, não só as públicas, como também nas particulares. As razões se reproduzem numa velocidade dramática, desde a ausência dos pais a incapacidade legal que impossibilita uma ação mais efetiva por parte dos educadores.
Gostaria da opinião de todos os que lerem esse relato, educadores, pais, alunos, a sociedade em si, como um todo, pois acabamos por vivenciar as consequências de situações como essa. E é trocando ideias e impressões que podemos de uma forma mais eficiente contribuir com a melhoria de vida para nossas crianças e jovens.
Então, pergunto a vocês?
- QUAL A SOLUÇÃO?

SUPERPROTEÇÃO: A ORIGEM DO FRACO E DO TIRANO

TEXTO PUBLICADO PELA OBVIOUS (http://lounge.obviousmag.org/pelo_avesso/2015/03/superprotecao-a-origem-do-fraco-e-do-tirano.html)

PUBLICADO EM RECORTES POR 

Sob as asas indulgentes de pais pretensamente diligentes e amorosos, desenvolve-se uma espécie humana incapaz de conviver com a frustração; insaciável em sua necessidade de atenção; dependente de cuidados, básicos ou sofisticados; impossibilitada de enxergar outro ponto de vista que não o seu; voraz e corruptível. A superproteção familiar impede o indivíduo de criar suas próprias ferramentas de sobrevivência, interlocução, compaixão e convivência. Estamos criando uma geração de fracos tiranos ou de tiranos fracos, capazes de qualquer artifício para terem seus desejos atendidos. 

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Perigosa estratégia essa de trocar autoridade amorosa por permissividade vazia. Substituir a presença física e real por bens materiais contribui para a formação de indivíduos que não hesitariam em sacrificar pessoas para conseguir coisas. Será que somos tão distraídos emocionalmente a ponto de abrigarmos monstros egoístas sob nossas próprias asas e não nos darmos conta disso?
O inegável cenário de violência em que a maioria de nós vive, cria elementos mais do que concretos para que haja temor pela segurança de nossas crianças. É fato que muitos de nós tivemos a oportunidade de fazer pequenas incursões pelos arredores de casa, experimentando a cada nova aventura, o sabor da conquista da maturidade. Há cerca de 30 anos atrás, mesmo em cidades grandes e movimentadas, era comum as crianças “maiorzinhas” (10 ou 12 anos), irem sozinhas à padaria, à banca de jornal, à casa de algum amigo mais próximo ou mesmo à escola. Ouvíamos de nossos pais alguns conselhos como “Não fale com estranhos!” ou “Não aceite ‘nada’ de estranhos, como balas ou chocolates!”. Nossos pais temiam pela nossa segurança e procuravam nos preparar para enfrentar alguns perigos previsíveis. É claro que, mesmo naquela época, ouvíamos notícias de crianças sequestradas; abusadas; até mesmo desaparecidas e mortas. Mas a verdade é que esses acontecimentos eram uma exceção. Hoje, não são mais. O perigo é real, isso é indiscutível. Há muito tempo as crianças deixaram de ter medo do “homem do saco” para ter medo do bandido armado.
Assim, nossas crianças muitas vezes são privadas de experiências de vida em detrimento de sua segurança e integridade física. Até aí, nada de errado. Cabe mesmo aos pais garantir que seus filhos recebam proteção, cuidados, atenção e amor. Os problemas começam quando a dosagem desses atributos perde o valor original e extrapola os limites, revelando uma educação descolada do mundo real, no qual há o enfrentamento de situações adversas e imprevistas. É bastante frequente observarmos que os responsáveis sofrem com a dificuldade de estabelecer o que é cuidado, o que é exagero, o que é pseudo-cuidado e o que é negligência.
É importante termos em vista que a maneira como nos enxergamos na infância, baseia-se na forma como somos tratados pelos adultos responsáveis por nós. As experiências sociais da infância determinam a maneira como vamos interagir com o mundo na fase adulta. A consciência do nosso valor pessoal é construída na interação, primeiro com nossa família nuclear, independente de como ela seja formada; depois, na interação com os outros. Os adultos responsáveis pela nossa educação darão o tom às nossas percepções de respeito, ética, compaixão e liberdade.
Quando somos crianças, aceitamos como correto o modelo oferecido pelos adultos que são responsáveis por nós. Crianças tratadas com agressividade e intolerância acabam acreditando que merecem esse tratamento e o reproduzirão. Crianças negligenciadas crescem com a dolorosa sensação de que suas necessidades não são importantes. Adultos demasiado exigentes, críticos e autoritários fazem a criança sentir-se inadequada, incapaz e indigna de confiança. Quando não são ouvidas, elas crescem inseguras e dependentes. O pseudo-cuidado, caracterizada pela presença física, porém ausente de atenção (adultos que não desgrudam do celular, por exemplo), provoca na criança uma confusa sensação a respeito de seu papel na relação e do espaço que ela ocupa; ela se percebe como desimportante e até incômoda. Engana-se, porém, quem acredita que a superproteção garante um saudável desenvolvimento para a criança. As crianças superprotegidas acreditam que os adultos resolvem tudo por elas e atendem todas as suas vontades porque elas são incapazes. Adultos superprotetores formam crianças desconfiadas de suas próprias capacidades e habilidades, além de dependentes do cuidado e da aprovação do outro. Já adultas, elas acreditarão que o mundo será exatamente assim: sempre pronto a satisfazer seus desejos e compreender suas demandas.
A superproteção pode representar um bloqueio para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças. Adultos responsáveis excessivamente protetores fazem com que os pequenos sintam-se pouco estimulados a interagir com o mundo. A timidez, por exemplo, pode ser uma consequência de posturas repressoras apresentadas na educação familiar. Outro ponto importante é o fato inegável de que as crianças superprotegidas terão dificuldades para adquirir autonomia; lidar com o medo; enfrentar situações imprevistas; tomar iniciativas ou decisões. Além da possibilidade de virem a se tornar adultos reclusos ou distantes da realidade, que julgam injusto terem de batalhar para alcançar o que desejam e não serem premiados por cumprir com suas responsabilidades e compromissos.
É de extrema importância que, no caso de termos decidido assumir a responsabilidade pela educação de uma criança, termos em mente que a nossa postura em relação à sua formação, contribuirá fortemente para o tipo de adulto que ela virá a ser. Precisamos entender que somos modelos em nossas atitudes, muito mais do que em nossos discursos. Criança precisa de escuta ativa; afeto; limites claros e justos; honestidade nas relações; aceitação de suas limitações; incentivo diante das dificuldades; valorização das habilidades; satisfação de suas necessidades de alimento, sono, descanso e brincadeira; liberdade assistida e orientada. Parece muito?! Mas não é. É o mínimo que nos cabe fazer. No fundo, elas não precisam ser colocadas sob nossas asas. Elas precisam que sejamos inteiros o suficiente para ensiná-las a voar com suas próprias, respeitando o espaço aéreo das demais.


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DEPOIMENTO DE KATIA COELHO


Estou extasiada, maravilhada e todos os adas possíveis....
Terminei minha mais rica leitura " Comunidade Educacional das Trevas ".
Essa leitura me mostrou como acontecem os ataques das trevas nas escolas e, o que é pior, em todas as faixas etárias, ainda que a criança não tenha a maldade em seus atos,  eles criam uma energia densa e ruim que envolve essas crianças de maneira que elas vão sendo influenciadas com o passar do tempo, uma coisa muito importante, eles (os espíritos das trevas) não tem pressa, ficam a espreita esperando aquela hora que você fica irritado, pensa ou fala coisas que não devia, e ai começar a agir, e uma vez que eles se aproximam só com muita fé e ação dessa fé para conseguir se livrar dessa maldade que destrói a você e todos a sua volta.
Então eu pergunto: como uma criança ou adolescente se livra de tudo isso???
Papai, mamãe ou responsáveis são eles que serão responsáveis por tirar esses indefesos dessa nuvem caótica. E ai que esta a diferença deste livro, com os exemplos citados no mesmo, você não só conhece o mau de onde vem e como acontece, como também aprende como ajudar seus filhos a se livrarem e melhor ainda a se protegerem contra esta energia que destrói a eles e a nós, a família.
E para mim ( essa que voz fala (rsrs), fica um aprendizado que não só carregarei pra toda a minha vida como passarei adiante, pra todos que eu ver que precisa farei o possível pra que entendam. E minha filha com certeza sera a que mais se beneficiara de todo esse aprendizado, ja que mesmo antes de terminar a leitura eu ja venho praticando com ela e ensinando algumas dicas que absorvi desta riqueza em forma de livro. E se eu for dizer tudo, escrevo outro livro, então indicadíssimo a todos, os que são pais principalmente, mas se você não é ajudara alguém próxima a você.
Minha GRATIDÃO sem tamanho a querida 
Eliane Macarini, sua bondade e grandeza tornou possível que essa riqueza chegasse até mim, e é claro GRATIDÃO imensa a pessoa que aprendi a amar de paixão, querida Sol Neves, pra quem nem sei o que dizer......

A EDUCAÇÃO E A AÇÃO DAS TREVAS

Livro do espírito Vinícius (Pedro de Camargo, educador espírita), psicografado pela médium Eliane Macarini, explica a atuação das organizações das trevas nas escolas
Nunca se viu antes uma degradação tão grande do setor da Educação no Brasil: professores agredidos em sala de aula, drogas nos pátios, brigas entre gangues à saída do período letivo e depredação dos prédios das escolas.
Os políticos, independentemente da coloração partidária, sempre colocam a Educação como prioridade em suas campanhas eleitorais. Porém, passadas as eleições, o que se vê é a pauperização da categoria dos professores, a falta de reciclagem dos mestres (antigamente eles eram chamados assim) e os investimentos na área sendo desviados para outros fins.
O tema é recorrente, opiniões e soluções não faltam para o “salto de qualidade” da Educação em nosso país. Agora, contudo, um novo enfoque para o problema foi trazido à luz pelo Espiritismo e pelo trabalho da médium Eliane Macarini, juntamente ao espírito Vinícius, pseudônimo adotado pelo grande educador espírita Pedro de Camargo, orador e incentivador do desenvolvimento das escolas da Federação Espírita do Estado de São Paulo, desencarnado em 1966.
A dupla é responsável por um dos livros mais importantes da recente literatura espírita. Lançado em março deste ano pela Lúmen Editorial, a obra Comunidade Educacional das Trevas – Um alerta para pais, professores e alunos veio trazer uma nova visão a respeito do tema ao incluir a obsessão como ingrediente fundamental na análise de tanta degradação. A situação deprimente nos colégios e estabelecimentos de ensino (públicos ou particulares) é reflexo da atuação de espíritos inferiores escravizados e treinados na Comunidade Educacional das Trevas, região especializada em criar perturbações na área escolar, visando, sobretudo, desvirtuar jovens ainda sem a devida força interior para rechaçar o mal. Esses jovens, presas fáceis para obsessões, começam a mudar o comportamento insuflados por ideias planejadas na Comunidade, cujas estratégias inferiores de ação são comandadas por espíritos inteligentes e preparados, só que voltados para o mal, como é o caso de Tibério, um dos líderes da Comunidade Educacional das Trevas.
“Vinícius é um espírito preocupado com a educação e o desenvolvimento espiritual de nossos jovens”, confirma a médium Eliane Macarini, que reside na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. “E além disso – completa – é também um especialista em estudos da obsessão”. E é verdade: os outros três livros de Vinícius (Pedro de Camargo) abordam justamente casos difíceis de intrincadas obsessões. São eles: Obsessão e Perdão, Resgate na Cidade das Sombras e Aldeia da Escuridão, todos abordando a difícil transição de um espírito das trevas à luz.
Quanto ao tema da Educação, será que tudo está perdido? Nossos filhos e netos estarão irremediavelmente perdidos nas garras das gangues escolares influenciadas por espíritos inferiores? “Não, tudo já está mudando”, afirma Eliane Macarini. “Vinícius nos mostra em seu livro que uma plêiade de espíritos abnegados trabalha incansavelmente para neutralizar as forças do mal. Falanges de luz preparam-se para reencarnar na área da Educação e trazer de volta para as escolas os valores essenciais à evolução do ser humano”, conforta a médium.
Nós, aqui no plano físico, temos que fazer a nossa parte. Já faríamos muito se efetivamente transformássemos a Educação em prioridade: investimentos, salários dignos, reciclagem, conhecimento compartilhado e todas as crianças dentro das escolas. Afinal, só se neutraliza o mal, fazendo o bem, essa é a melhor política. (Artigo escrito pelo jornalista Celso Maielari)

O livro Comunidade Educacional das Trevas – Um alerta para pais, professores e alunos tem 312 páginas. 

PREFÁCIO DO LIVRO “COMUNIDADE EDUCACIONAL DAS TREVAS”, AUTOR ESPIRITUAL VINICIUS (PEDRO DE CAMARGO) PELA PSICOGRAFIA DE ELIANE MACARINI
Trabalhemos juntos, e unamos nossos esforços, a fim de que o Senhor, na sua vinda, encontre a obra acabada. (espírito da Verdade em O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capitulo XX - Trabalhadores da última hora)
Nada mais justo do que citar, logo de início, o nome de admirável espírito, a quem muito tenho a agradecer em minha educação, miss Mrtha H. Watts, missionária do bem sentir e do bem querer.
Após a minha chegada ao mundo dos espíritos, tive o privilégio de sua visita, e, nessa época, já se delineava em minha mente um projeto: relatar esperiências que vivenciava por meio de estudos e trabalhos assistenciais, e que tanta admiração causavam a meu espírito ignorante; então a admirável Martha solicitou-me, com a habitual humildade e serema e firme doçura, que considerasse a possibilidade de um trabalho literário que discorresse sobre a educação de todos nós, tanto no plano dos encarnados como no plano dos desencarnados, enfocando a infância e a juventude, experiência que ela vivenciava a algum tempo e por meio da qual auxiliou tantos jovens, assim como eu mesmo, mas que principalmente relacionasse a esse processo as inevitáveis consequências, provas da continuidade da vida, a vida eterna.
Martha confidenciou-me sua preocupação com o descaso com que muitas famílias, educadores e autoridades tratam nossos jovens iniciantes em desgastantes jornadas na carne. Então decidimos, juntos, solicitar auxílio a amigos mais bem informados, para que pudéssemos ser aconselhados na melhor maneira de conduzir tal projeto, visto sua importância para orientar nossa sociedade.
Assim foi feito, e aqui estamos a iniciar essa obra de amor e carinho aos pequeninos do Senhor, tendo como objetivo principal alertar sobre a responsabilidade que todos adquirimos ao assumir compromisso em participar da educação de espíritos recém-chegados aos dois planos, para que em futuro próximo possam ter a oportunidade de escolhas conscientes e mais saudáveis, dessa maneira contribuindo para um futuro mundo melhor, ou seja, um planeta de regeneração. Não falaremos sobre técnicas ou metodologias pedagógicas, mas iremos discorrer sobre a fantástica experiência que vivenciamos, acompanhando equipes socorristas em bem-aventurado trabalho de assistência a irmãos necessitados, dessa maneira presenciando admiráveis transformações pessoais que, por consequência direta, acabam por beneficiar a toda a comunidade.
Consideremos a ideia saudável de que, nos primeiros anos de vida, em uma nova encarnação, o espírito está a receber orientação moral visando a sua reeducação, ou seja, no período da infância e da juventude; e, quando aportamos no mundo invisível, após momentos experienciados na matéria, também necessitamos de companheiros com maior compreensão da vida para que tenhamos a séria oportunidade de avaliar a jornada recém-terminada.
Quando falamos em educação devemos elevar o conceito, para não apenas nos atermos à visão da aquisição fortuita de conhecimentos, mas nos direcionarmos para mais além: a educação que se reflete na ação efetiva do espírito em direção à boa ética e à boa moral, aspectos que propiciam transformações admiráveis em nosso espírito.
A educação começa no lar, amparada por pais responsáveis e amorosos, que se interessam pelo pensar e pelo sentir de seus pequeninos, tão confiantes que solicitaram abrigo no ventre materno e no apoio de um pai zeloso.
A educação se completa nas escolas por meio do direcionamento intelectual e pela aquisição de conhecimentos necessários à vida material, informações que possibilitarão ao espírito educando uma vivência mais lúcida, pois toda evolução intelectual abre as portas ao desenvolvimento ético e moral, e um espírito equilibrado colabora com o meio social e espiritual no qual atua.
A educação se estende para uma sociedade atuante, que molda o querer do indivíduo em seus padrões energéticos, que são reflexos de nossas mentes trabalhando para a psicosfera da comunidade que habitamos.
Mestres são direcionadores de energia”
A paciência, a persistência, a humildade, o respeito e o amor fraterno devem ser a diretiva de seu comportamento, uma vez que cada um de nós que se propõe a seguir a carreira profissional de educador está se comprometendo perante o Pai Amado a participar da educação de futuros indivíduos atuantes dentro de sua comunidade energética. Sabemos que a vida na matéria necessita da matéria, daí a necessidade do trabalho como incentivo ao desenvolvimento do intelecto e também como meio de suprir as necessidades da sobrevivência básica.
O mestre, o professor, é aquele que, por intermédio de sua formação acadêmica, se propõe a transmitir conhecimentos intelectuais, que deverão ser sempre complementados com ética e moral, responsabilidade essa que deverá ser prestada ao Pai como uma das mais importantes funções sobre o planeta.
Ai daquele que, por preguiça, por revolta, ou mesmo por vícios, relegar a responsabilidade moral que assumiu na educação de tantos espíritos agasalhados em corpos infantis ao acaso ou mesmo ao descaso, tratando-os com indiferença ou preconceito, ou até mesmo abuso.
O educador deve ser o amigo de confiança, a quem poderemos abrir o coração e tocar a fronte com reverência, pois ali está o exemplo fiel de quem gostaríamos de nos tornar, o missionário do amor incondicional e do perdão que nos direciona ao equilíbrio da própria vida.
A civilização humana é reflexo constante de sua vivência e de suas ambições; o planeta enfrenta moments dolorosos de reajuste diante da omissão e da inércia de séculos e séculos de passividade e descaso diante do espírito imortal.
Novos e tão antigos conceitos morais deverão ser resgatados a duras penas. Aquilo que foi esquecido deverá sobreviver a momentos de amnésia moral, e o retorno à vida é sempre doloroso para que não esqueçamos, no futuro, a dor vivenciada em busca de redenção.
O presente trabalho retratará experiências vividas por irmãos em busca de conforto espiritual através das existências dolorosas nos resgates intermitentes entre o bem e o mal, que ainda persistem em habitar nossas mentes em estreitas formas dualísticas. Falaremos sobre a infância, abençoado período em que podemos assimilar novas maneiras para despertar virtudes ou sermos arremessados no lodo das viciações; falaremos da juventude, admirável período no qual estamos em busca de nosso “eu”, que tanto será radioso ou tanto poderá nos atirar às trevas da ignorância moral.
A educação sempre foi vista por mim como a base da revolução social, emocional e moral. Sejamos responsáveis diante de tão admirável tarefa.
Deus nos abençoe,
Vinicius (Pedro de Camargo) 
Ribeirão Preto, 18 de dezembro de 2007